Família Stanganelli


Rob Stan, nascido em Guaranésia, mestre do acordeon,  produziu o primeiro disco de Chitãozinho e Xororó e participou do filme Estrada da Vida, com Milionário e José Rico.

UM PRESENTE PARA COMEMORAR OS 115 ANOS DE GUARANÉSIA CONHECER UM DOS SEUS FILHOS ILUSTRES.

Assista o vídeo aqui:

Rob Stan (ouvir)

“A Música é uma subida que não cansa”.

fotografia: Ricardinho

Roberto Stanganelli é um compositor, acordeonista, arranjador, produtor musical e escritor brasileiro, nascido em Guaranésia, Minas Gerais, em 24 de fevereiro de 1931. Sua carreira musical começou na década de 1940, ainda garoto. Gravou dezenas de LP’s e suas composições também foram gravadas por grandes  nomes da música brasileira. Trabalhou com os principais cantores de todos os gêneros e fez parceria com quase todos os nomes importantes da música sertaneja.

Filho de Maria Vitória Villan Stanganelli e Pedro Stanganelli, Roberto foi o décimo-quarto dos quinze filhos do casal.

Roberto contava com apenas 12 anos de idade quando sua mãe, que era parteira, havia viajado para São Paulo-SP para assistir o parto de seu neto, que era filho de um dos 15 filhos do casal e que já morava algum tempo na Capital Paulista.

Foi quando Roberto trocou sua Guaranésia natal pela Paulicéia Desvairada, movido por sua paixão musical. Estudou Acordeon no Conservatório Musical Brasileiro e começou também a despertar sua “veia” de Compositor. No início da carreira, era conhecido carinhosamente como Rob Stan.

E foi entre 13 e 14 anos de idade que Roberto Stanganelli abraçou a Doutrina Espírita, inspirado pelo respeitadíssimo Médium Chico Xavier, por quem sempre teve profunda admiração. Desde o período da adolescência, Roberto já cultivava uma atitude sempre positiva e encarava a vida de uma forma otimista. E esse modo de pensar Roberto escreveu em diversos livros de Mensagens Otimistas e Pensamentos Positivos.

Como exemplos de livros edificantes escritos por Roberto Stanganelli, podemos citar “A Bíblia Do Otimismo” (Editora Tríade – ISBN – 146881), “Coragem Para viver” (Edições Culturama) e “De Vencido A Vencedor” (Editora Ícone), apenas para citar alguns.

Como Compositor e Solista de Acordeon, Roberto Stanganelli estreou em disco na década de 1950, com “Coração de Criança” (Roberto Stanganelli) e “Princesa Isabel” (Roberto Stanganelli), um 78 RPM gravado pela CID. Além de suas primeiras interpretações, foram também suas as primeiras composições gravadas.

“Coração de Criança” por sinal, ganhou algum tempo depois uma letra escrita pelo Capitão Furtado, e a mesma passou a ser conhecida como “Sua Majestade A Criança” (Roberto Stanganelli – Capitão Furtado).

Roberto Stanganelli teve desde o início suas composições gravadas por diversos intérpretes, dentre as quais, podemos destacar a belíssima valsa “Cidade de Santos” (Roberto Stanganelli – Dr. Luciano Mazzei Nogueira) que foi gravada por José Béttio em 1954 (o famosíssimo Zé Béttio, também conhecido pelo seu famoso programa, inicialmente na Rádio Record, e atualmente na Rádio Capital, é também excelente Solista de Acordeon). A rancheira “Festa Gaúcha” (Roberto Stanganelli) e o xote “Sempre Sorrindo” (Roberto Stanganelli) foram gravadas em 1958 pelo Sexteto Guarany na gravadora Chantecler.

Em 1960, José Béttio gravou seu bolero “Bis Para o Amor” (Roberto Stanganelli).
José Béttio também gravou em 1961 pelo selo Sertanejo o maxixe “Tudo Certo” (Roberto Stanganelli – José Béttio). Em 1963 a quadrilha “Festa de São João” (Roberto Stanganelli – Sertãozinho) foi gravada na gravadora Caboclo por Pedro Sertanejo (que mais tarde também passou a ser produtor fonográfico). Isso apenas para citar alguns exemplos.

Roberto Stanganelli é também é produtor fonográfico e diversos nomes da Música Caipira Raiz foram lançados graças ao seu incentivo. Podemos citar, por exemplo, a primeira gravação das Irmãs Galvão, que foi “Canta Com A Natureza” (Roberto Stanganelli) em 1955, gravação na qual Roberto Stanganelli participou solando o Acordeon e Zé Paioça, narrando o belíssimo poema!

Também foi produção de Roberto Stanganelli as duas primeiras gravações da jovem dupla formada pelos “Irmãos Lima” (filhos do Paranaense Mário Antônio Lima que também já havia cantado em dupla com João Mineiro – “Joãozinho e Marinho” – o mesmo João Mineiro que formou depois a dupla com Marciano). “Chitãozinho e Chororó” (Serrinha – Athos Campos) e “Moreninha Linda” (Tonico – Priminho – Maninho) foram gravadas por José Lima Sobrinho e Durval de Lima, que ainda possuiam vozes infantis e bem afinadas e, na gravação, podemos também ouvir no refrão, um coro no qual participaram Athos Campos e o Capitão Furtado.

José e Durval, inicialmente os “Irmãos Lima”, receberam e aproveitaram a sugestão de adotar para a dupla um nome “mais caipira” e hoje eles são famosíssimos como a dupla Chitãozinho e Xororó.

rob-stan-doc

Acima, um verdadeiro Documento Histórico assinado por Mário Antônio Lima quando do recebimento da quantia de CR$ 400,00 (Quatrocentos Cruzeiros) referentes à gravação do primeiro LP da jovem dupla.

Para nossa felicidade, as gravações de “Canta Com A Natureza” (Roberto Stanganelli) na voz das Irmãs Galvão e de “Chitãozinho e Chororó” (Serrinha – Athos Campos) e “Moreninha Linda” (Tonico – Priminho – Maninho) nas vozes da jovem dupla Chitãozinho e Xororó estão presentes no CD “O Melhor Do Sertão” – BR-1020 – Brasis – Distribuído pela Movieplay, que também é mais um excelente trabalho produzido por Roberto Stanganelli!

É também de sua autoria a linda valsa “Saudades de Santos” (Roberto Stanganelli – Dr. Luciano Mazzei Nogueira) que ele compôs em homenagem à cidade de Santos que foi a cidade onde foi celebrado o casamento do compositor. Roberto Stanganelli compôs a belíssima melodia para Acordeon em 1954 (a qual foi gravada por José Béttio, conforme já mencionado) e o Dr. Luciano Mazzei Nogueira compôs a belíssima letra em 1960.

Roberto Stanganelli é autor de inúmeras composições nos mais diversos ritmos tais como Valsas, Choros, Polcas, Boleros, Sambas, Rasta-Pés, Toadas, etc. e, também compôs diversas obras-primas em parceria com renomados compositores do quilate de Ariowaldo Pires, Paulo Barreiros, Francisco Barreto, Belmiro, Sulino, Martins Neto, Hélio Cavanaghi, Tonico e Rodolfo Vila, apenas para citar alguns. São mais de 2000 composições, muitas das quais gravadas por renomados intérpretes tais como Tonico e Tinoco, Silveira e Silveirinha, Belmiro e Bueno, Caçula e Marinheiro, Sulino e Marrueiro, Irmãs Galvão, Cascatinha e Inhana, Charanga e Chará, além do próprio Roberto Stanganelli, solando suas próprias composições no Acordeon. E muitas de suas composições ainda permanecem inéditas!!


Algumas composições de Roberto Stanganelli:

Abismo (Roberto Stanganelli – Paraguassú)

Acordeon Manhoso (Roberto Stanganelli)

A Garota Do Biquini Vermelho (Roberto Stanganelli – Francisco Barreto)

A Grande Luz (Roberto Stanganelli – Francisco Barreto – Ari Guardião)

A Humanidade Está Mudada (Roberto Stanganelli – Rodolfo Vila)

Alma Desesperada (Roberto Stanganelli)

Arrasta-Pé Da Meia-Noite (Roberto Stanganelli)

Até O Sol Nascer (Roberto Stanganelli – Francisco Ribeiro)

Até O Sol Raiar (Roberto Stanganelli)

Baião Dos Escoteiros (Roberto Stanganelli – Francisco Barreto)

Barba Azul (Roberto Stanganelli – Evandro)

Beija-Me Com Ternura (Roberto Stanganelli – Francisco Barreto)

Bendita Hora (Roberto Stanganelli – Francisco Barreto)

Bis Para O Amor (Roberto Stanganelli)

Brasil Gigante (Roberto Stanganelli – Belmiro)

Canta Com A Natureza (Roberto Stanganelli)

Chorando No Céu (Roberto Stanganelli)

Chuva De Rosas (Roberto Stanganelli)

Coisinha Boa (Roberto Stanganelli)

Como Eu Gosto De Você (Roberto Stanganelli – Sebastião Do Rojão)

Conseqüência Da Bebida (Roberto Stanganelli – Francisco Barreto)

Conversa de Papagaio (Roberto Stanganelli – José Béttio)

Coração Amoroso (Roberto Stanganelli)

De Coração Para Coração (Roberto Stanganelli – Francisco Barreto)

Deixa-Me Chorar (Roberto Stanganelli)

Deixe Que Leve (Roberto Stanganelli – Francisco Barreto)

De Vencido A Vencedor (Roberto Stanganelli – Ari Guardião – Tonico)

Dona Chiquinha (Roberto Stanganelli)

Duvido (Roberto Stanganelli – Roberto Nunes)

Encha O Coração De Fé (Roberto Stanganelli – Ari Guardião)

Esqueça Coração (Roberto Stanganelli – Roberto Nunes)

Estrela Por Uma Noite (Roberto Stanganelli)

Feliz Semeador (Roberto Stanganelli)

Festa De São João (Roberto Stanganelli – Sertãozinho)

Festa Gaúcha (Roberto Stanganelli)

Fingido (Roberto Stanganelli)

Gata Borralheira (Roberto Stanganelli)

Hoje É Meu Aniversário (Roberto Stanganelli – Tonico)

Minha Última Noite (Roberto Stanganelli – Waldick Soriano)

Moça Bonita (Roberto Stanganelli – Santana)

Mulata Danada (Roberto Stanganelli – Francisco Barreto)

Olhar De Boneca (Roberto Stanganelli)

O Seresteiro (Roberto Stanganelli – Maria Vitória)

Pé Na Estrada (Roberto Stanganelli)

Por Que Sofrer? (Roberto Stanganelli)

Saudade De Porto Alegre (Roberto Stanganelli – Paraguassú)

Saudades De Santos (Roberto Stanganelli – Dr. Luciano Mazzei Nogueira)

Seja Feliz (Roberto Stanganelli – Roberto Nunes)

Sepultura Larga (Roberto Stanganelli – Sulino)

Testamento De Um Pobre Velho (Roberto Stanganelli – Martins Neto)

Tire O Olho Gordo (Roberto Stanganelli – Italucia)

Todinha Prá Mim (Roberto Stanganelli – Francisco Barreto)

Trenzinho Do Amor (Roberto Stanganelli – Maria Vitória)

Tudo Certo (Roberto Stanganelli – José Béttio)

Alguns pensamentos, dicas, ensinamentos selecionados dos livros de Roberto Stanganelli:

“Não escreveremos um livro sem antes aprendermos o Alfabeto: assim é na Música: não chegaremos a compor ou executar grandes peças musicais sem antes passarmos pelos estudos das semi-breves e dos cansativos exercícios”.

1] No amor à vida estão todos os bens que Deus criou.
2] Quando se conversa com Deus, o idioma é só um:o Amor.
3] A morte é um sono mais prolongado no repouso eterno da vida
4] Não tente compreender a vida. Ela não precisa da tua sabedoria
5] Quanto mais o tempo passa, mais a vida se renova na eternidade, sem amanhecer
6] Quem ama sabe o amor não se compra, nem se vende
7] A primeira coisa que as pessoas desonestas aprendem: é mentir
8]A primeira coisa que as pessoas honestas aprendem: é dizer a verdade
9] É impossível querer viver bem no mal
10] O mal é o inferno da imbecilidade

Era moderna.
Hoje aos 79 anos, “Rob Stan”, está em franca atividade todos os dias em sua loja de discos de vinil e cd no centro de São Paulo. (fonte: site www.boamusicaricardinho.com)

Falecimento, a imprensa: http://imprensafm.wordpress.com/2010/10/12/morre-roberto-stanganelli/

Link: http://www.recantocaipira.com.br/roberto_stanganelli_fotos.html

19 comentários

  1. Amigos da Familia Stanganelli.

    Recebi via Luiz Guilherme, meu amigode Minas Gerais, e me interessei pelo blog, porque morei em Sao Paulo, e passei algumas vezes na loja do Grande Produtor, Editor Roberto Stanganelli, que projetou muitos artistas, deu muitas oportunidades a escritores, comprei um livro, tenho até hoje acho que se chama Manual do Vencedor, só com pensamentos de otimismo.

    Muito interessante se fossem produzidos um documentario dele e colocado nas redes sociais, Facebook, Twitter, Youtube, para que mais pessoas possam desfrutar do seu legado.

    Fica a minha gratidao a ele e a sua familia no Primeiro contato.

    Vamos nos falar outras vezes.

    Com Carinho pela postagem.

    JOSE PEDRO NAISSER.
    ECOLOGISTA PLANETARIO.
    CURITIBA.PR.

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  2. Tive vários contatos com o Roberto Stanganelli, conheci seu filho e sua filha que também era pianista. Ela chegou a tocar uma vez no concerto que promovíamos no Liceu Coração de Jesus, dos padres salesianos em São Paulo. Ela tocava também numa casa de repouso para idosos, da colônia judaica. Eu frequentava a loja de discos usados que ele possuía. Ganhei dele uma fitinha cassete com músicas de sua autoria e gravadas por várias duplas. Eu a tenho ainda. Ganhei também um LP que ele produziu com um seresteiro que tinha o apelido de Sabiá. Comprei também num sebo o seu livro “O Poder do Artista”. Cheguei a ler a carta que ele tinha assinada pelo pai do irmãos Lima autorizando a gravação do primeiro LP deles, pois eram menores. Roberto questionou comigo o relançamento do disco e eu disse a ele que deveria consultar um advogado especialista em direitos autorais, pois, na época os irmãos Lima já eram famosos. Roberto, além de ser grande artista, eram uma pessoa educada e muito atenciosa. Ele merece as homenagens que vocês fazem para ele. Roberto e um amigo, que ele não mencionou o nome, tentaram fazer um “dicionário” com nomes de duplas caipiras, sertanejas, mas, disse-me ele que desistiram quando chegaram no número 500, pois a formação de duplas não acabava e vários cantores trocavam de parceiros. Obrigado pela atenção.

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  3. Xirú Brasiguaio
    Publicado em 14 de mar de 2019
    Moçada, o LINK mp3@320 + capas escaneadas: https://www.mediafire.com/file/s0hu1v
    O famoso acordeonista e compositor Roberto Stanganelli (Rob Stan) foi o produtor artístico e fonográfico deste “Noites de Kerb”, da Gravadora Inspiração. Trata-se do primeiro longa duração da banda do Bruno Montanari, e que não demoraria em pisar pela primeira vez os estudos da Chantecler, seguindo os passos de Os Futuristas de Ijuí, junto com o tão aguardado sucesso. 10 anos depois, em 1978 Os Montanari regravaram este disco com uma tecnologia mais moderna (o Vol. 13) numa época em que a banda era muito famosa e consagrada, animando bailes e festas em toda a região Sul do país e inclusive nos países vizinhos.
    LISTA DE TEMAS (Clique nos minutos em azul):
    (00:01) -01- Viva o Kerb
    (02:30) -02- Lágrimas de quem ama
    (04:56) -03- Maxixe do Paulo
    (07:00) -04- O Vagabundo
    (10:06) -05- Rico Vacilón
    (12:50) -06- Serrana
    (15:45) -07- Marli
    (18:04) -08- Tipitipitipso
    (20:14) -09- El bandolero (O Tropeiro)
    (23:30) -10- Valsa das 9 horas
    (26:34) -11- Passagem do rio
    (28:42) -12- Baile do Uruguai

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  4. Maria Inez Ocanã De Luca lembrou para mim os nomes dos filhos. Robertinho e Vitória. Quanto a acervo, numa fazenda da família Chignoli em Araras, um antepassado da família Chignoli, parentes de minha filha, possuía alguns LPs. do Roberto. Foi lá, por volta de 1968, que eu fiquei conhecendo o acordeonista pelos seus LPs. Fui conhecê-lo pessoalmente mais tarde na sua loja de discos usados. Lembro-me da loja na Santa Ifigênia e depois em mais um ou dois lugares. Se não me engano, também na Avenida Rio Branco.
    Roberto era muito atencioso, educado e entendido do ramo. Ele me falava de uma carta do pai dos irmãos Lima, autorizando a gravação do primeiro LP. Chegou a mostrar-me. Pretendia relançar o LP, mas ficava na dúvida pelo fato de já serem famosos. Comentei com ele que deveria estudar bem o assunto e também consultar alguém entendido de direitos autorais ou do ramo de gravações.
    Já disse acima que sua filha era pianista e eu a conheci através dele. Seu filho, também conheci, pois ajudou seu pai na loja diversas vezes. Ganhei dele um LP de um cantor da noite, seresteiro, que ele produziu e deu-me um exemplar de presente. Ganhei também dele uma fitinha cassete com várias músicas de sua autoria e gravadas por várias duplas. Tenho tudo guardado e comprei muitos LPs. dele também.
    Certa vez comentei com ele que fui ensaiar a música Deusa da Minha Rua, uma valsa. O pianista não deu certo comigo, pois exigiu o ritmo de valsa, quando muita gente canta de uma forma livre. O Roberto concordou comigo e disse que não necessariamente deveria cantar no ritmo de valsa, poderia ser um outro ritmo, tipo canção, algo mais livre. Pelo fato de ser músico e entendido, nunca mais me preocupei de cantar no ritmo de valsa. Sei que Roberto era amigo também de David Saidel, um grande acordeonista residente em São Carlos. Roberto falou dele para mim, eu achei uma gravação do mestre David e depois o conheci em São Carlos, onde nasceu e mora minha única filha. Ele foi um dos idealizadores de escola de música que funciona com verba patrocinada pela prefeitura, foi diretor da escola e depois deixou para o maestro Robertinho Mori Roda, hoje vereador também.
    Aplaudo a iniciativa de preservar a memória de Roberto Stanganelli. Talvez o maestro David Saidel, de São Carlos, tenha mais informações ou mesmo histórias para contar sobre ele. Procurar a família Chignoli em Araras talvez seja uma boa ideia também. Pode ser que ainda tenham guardado os LPs de Roberto, gravados por ele mesmo tocando.

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  5. Conheci Roberto em São Paulo, eu era freguês de sua loja e chegamos a conversar várias vezes assuntos musicais. Ele tinha, que eu saiba, um casal de filhos. A moça era pianista e prestava serviço comunitário num lar de idosos da colônia judaica, ela tocava piano para os residentes. Participou de um dos receitais que amigos e eu fazíamos no Liceu Coração de Jesus em São Paulo, uma vez por mês, na Associação dos Ex-Alunos do Liceu. Acredito que sua filha deva ter ficado com seu acervo, não posso garantir. Já faz mais de vinte anos que perdi o contato com eles. Fiquei sabendo que Roberto foi encontrado falecido já há quatro dias em seu apartamento na Higienópolis. Não consigo nem lembrar o nome da filha, apesar de ter estado com ela por dua vezes. Roberto era uma boa pessoa.

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  6. Sr Roberto Stanganelli,esteja onde esteja quero que saiba,o senhor foi um grande incentivador.Foi bom tê-lo conhecido e convivido contigo por mais de dez anos.Saudades do amigo Rogério.

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  7. Olá Yvany, boa noite. Que notícia triste essa. Falei com ele julho último, sobre o blog e sobre o documentário que estava organizando sobre a sua vida.
    Desde então, envolvido que estou com a universidade onde leciono, pretendia dar andamento no início do ano.
    Agora, ficará a lembrança boa.

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  8. Há muitos anos atrás fomos vizinhos de Vicenza Stanganelli, seu marido era Antonio Rodrigues. Eles tinham duas filhas Aparecida e Rosinha, depois de muito tempo, veio uma filha temporona, Maria Victória. Eles eram ótimos vizinhos. Mudamos, nunca mais os vimos,provavelmente, foram também para São Paulo.
    Vicenza era irmã de Roberto Stanganelli.

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