Cinema em Guaranésia – Os Irmãos Masotti


 

” O CINEMA DOS MASOTTI”

Guaranésia Memórias apresenta o documentário ” O CINEMA DOS MASOTTI”, dirigido por Ivan David.  O filme é resultado dos trabalhos que o diretor vem realizando  sobre os irmãos Masotti, fotógrafos e cineastas de decendência italiana que viveram em Guaranésia nos anos de 1920. O documentário foi totalmente produzido, narrado e editado pelo autor e contou com a colaboração de guaranesianos e da família Masotti em  Belo Horizonte.

O filme é apresentado aqui em duas partes e desejamos a todos um  bom divertimento.

O CINEMA DOS MASOTTI  – Parte I

O CINEMA DOS MASOTTI  – Parte II

A  Sala “Irmãos Masotti” na Casa da Memória de Guaranésia

Veja também um artigo sobre o cinema em Guaranésia no site da Embaixada do Brasil em Washington D. C. – USA (clique aqui)

O Cinema em Guaranésia

por Ivan Soares David

Minas Gerais, nas décadas de 10 e 20 (nesta última, principalmente, como apogeu dos Ciclos Regionais) apresentou mais polos de produção que qualquer outro estado brasileiro. Claro que por Rio e São Paulo contavam com maior número de pessoas trabalhando no cinema, mas geralmente concentradas em poucas cidades. Em Minas, não: filmou-se em Belo Horizonte, Guaranésia, Pouso Alegre, Ouro Fino, além de Cataguases. E mesmo Juíz de Fora iniciou, no fim dos anos 20, uma atividade no cinema documental, com esforço de Luis Renato Brescia e João Carriço. Diversos livros e publicações sobre o cinema no Brasil e no exterior tem sitado Guaranésia como integrante do Ciclo de Cinema Mineiro na década de 20.

Carlos Masotti

Carlos Masotti nasceu a 28 de maio de 1887 na cidade de Lonato, Província de Brescia, região da Lombardia, perto do Lago Gardana, na Itália. Eram seus pais Felipe Masotti, padeiro e Armida Samaelle Masotti, de prendas domésticas.

Quando Carlos tinha 10 anos, os Masotti imigraram para o Brasil, atraídos pela miragem de uma vida melhor. Aqui, nasceu outro filho Américo, a 14 de agosto de 1901.

Sua primeira residência no Brasil foi em Belo Horizonte, – na rua Rio de Janeiro, entre Caetés e Av. Santos Dumont. Aos 15 anos, Carlos consegue o seu primeiro emprego na imprensa oficial; antes apenas ajudava o pai na entrega de pão à crientela. Entusiasmado com sua ocupação e pondoà prova suas habilidades inatas, construiu um prelo de madeira, onde imprimiu o primeiro jornal em língua estrangeira editado em Belo Horizonte, UN FIORE.

Em 1908, casou-se co Maria Tortoro, com quem teve sete filhos. Nesta época, possuía uma tipografia em sua residência, onde trabalhava com Américo. Em 1917, então em outro endereço, à Rua da Bahia, Carlos ainda mantinha a tipografia, mas em sua loja também fazia molduras e montava quadros, além de vender jornais e revistas. Durante a primeira guerra mundial, os periódicos chegavam a Belo Horizonte pelo Noturno da Central e Carlos fazia seus empregados aguardarem a passagem do trem pela Ponte do Saco, de onde lhe eram jogados os volumes com jornais que, assim, eram vendidos antes dos demais concorrentes.

A Fotografia

Após o encerramento dos trabalhos em sua loja de molduras, associou-se a Vittório Goretti, pintor em um athelier fotográfico. Quem o iniciou nesta arte foi Aristisdes Junqueira; com ele e também Igino Bonfioli (de quem mais tarde seria sócio) – Carlos adquiriu o gosto pelo ofício. Goretti & Masotti eram estabelecidos em um sobrado da Rua São Paulo, possuindo as máquinas fotográficas mais modernas da época e laboratório e ampliação de cópias, inclusive retratos a óleo e esmalte. Não se limitando a Belo Horizonte, os dois sócios resolveram visitar praças vizinhas, onde pintavam os Panos de Boca dos cinemas e faziam fotografias para particulares, fazendeiros e prefeitos, improvisando seus laboratórios nos próprios hotéis em que se hospedavam. Lavras, Perdões e outras cidades do sul de Minas foram por eles visitadas.

Depois de algum tempo, a sociedade se dissolveu e Carlos passou a viajar sózinho. A primeira cidade do interior na qual ele residiu foi Muzambinho, onde exerceu vários trablhos. Seu irmão Américo, já casado, o acompanhou nesta mudança. Américo ficava em Muzambinho, enquanto Carlos continuava suas viajens pelas localidades vizinhas. Indo a Guaranésia a serviçop e hospedando-se no Hotel Central, simpatizou-se tanto com a cidade e sua gente que resolveu mais uma vez transferir sua família para lá. Carlos alugou casa e esperou a chegada dos seus, o que se deu a 29 de agosto de 1923. Américo providenciou a mudança, feita através da estrada de ferro Mogyana.

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Artesãos habilidosos, os Masotti passarm a executar em Guaranésia uma série de trabalhos além da fotografia. Um dos mais interessantes foi o conserto e reforma geral dos santo da igreja local, bastantes danificados por caírem andores durante as procissões.

O Cinema

Foi em uma de suas idas a São Paulo, onde adquiriam material fotográfico, que os Masotti compraram uma câmera que, por apresentar um defeito na objetiva, foi lhe oferecido por um preço bastante compensador. Depois de paciente e demorado trabalho, com poucos recursos, eles conseguiram recuperá-la e passaram a filmar familiares e cenas documentais do centro de Guaranésia. O primeiro trabalho por eles feito denominou-se “Guaranésia Pitoresca´´, produzido com ajuda de fazendeiros da região. Era um documentário de uma parte, com mais ou menos dez minutos de projeção, no qual Carlos havia sido Diretor e Américo fotógrafo. Foi provavelmente filmado em 1924.

As primeiras cenas registravam a apresentação dos Masotti: Carlos era mostrado de costa virando-se lentamente para a câmera; depois era a vez de Américo, sendo de se notar que ambos trajavam ternos idênticos. Em seguida, começava o documentário propriamente dito, com alguns visitantes chegando em Guaranésia em um automóvel com capota arriada. Em determinado ponto – uma colina – o carro parava e um dos passageiros )a filha mais velha de Carlos) levantava-se e, empunhando um binóculo, olhava o panonaram, acompanhando a linha do horizonte. A câmera, então, mostrava o que ela via – a vista geral da cidade, como que observada mesmo por um binóculo. Os planos seguintes eram do jardim, das principais ruas e melhores prédios, igreja e fazendas vizinhas. No jardim, algumas crianças brincavam, e entre elas um pretinho e uma das filhas de Carlos, muito loira. Foi feita uma tomada dos dois juntos, precedida do letreiro “Luz e Sombra´´.

Guaranésdia Pitoresca foi exibido no cinema local com sucesso, embora não comercialmente. Depois dessa primeira tentativa, os Masotti filmaram outras cidades, Monte Santo, São Sebastião do Paraiso e São João da Boa Vista (SP). Nesta última, o documentário mostrava uma fábrica de meias, onde havia uma cena em que algumas operárias trabalhavam nos acabamentos, precedida dos letreiros: “Serzindo Meias Dolar´´. Nessa época já fora fundada a “MASOTTI FILM´´, cujo logotipo era uma círculo, no interior do qual estava a letra “M´´. Bem no centro desse círculo, havia um retângulo com a palavra FILM, e, embaixo, o nome Guaranésia.

O Longa Metragem

A idéia de fazer um longa metragem de ficção surgiu para os Masotti a partir do momento em que receberam uma carta do diretor E.C. Kerrigan, americano redicado no Brasil, que já havia feito alguns filmes em São Paulo. Deppois de algum tempo pelo Expresso de São Paulo, Kerrigam chegou em Guaranésia.

Era de mediana estatura, pele clara, cabelos escuros, magro, nariz adunco, ligeiramente corcunda. Era fino e educado,, impressão que perdurou durantes toda a sua convivência que teve com a familia Masotti.

É provável que a sua idéia de filmar um longa metragem tenha logo sensibilizado os Masotti, pois não voltou a São Paulo sózinho. Os dois seguiram com ele, enquanto um estúdio já começava a ser construido no lote ao lado da casa de Carlos. Na capital paulista, foi comprado todo o material necessário: refletores, filmes virgens negativos e positivos, produtos quimicos para revelação e fixação, maquiagem dos artístas e até um megafone.

Também em São Paulo foram contratados os artístas principais: o galã foi Roberto Rodrigues que já tinha experiência em cinema. O principal papel feminino foi entregue a uma moça de nome Isaura, de nacionalidade portuguesa, que trabalhava no teatro de variedades sob o nome de Djenane de Loty, mudado por Kerrigam para Lilian de Loty. O próprio Kerrigam foi o vilão, também com o pseudônimo de Willy Gouthier. E duas das filhas de Carlos, Lydia e Myrian atuaram com um sobrenome afrancesado: Clermont.

Foi JKerrigam quem propôs aos Masotti o argumento e roteiro de “Corações em Suplício´´, aliás escritos lá mesmo em Guaranésia.

Ao que parece foi aceito sem problemas, por ser uma história simples, com final feliz, como se usava na ocasião. O filme foi produzido por Fernando Máximo, gerente do Banco Campos, Lima & Cia., embora as primeiras despesas tenham sido custeadas pelos Masotti.

O laboratório era na casa de Carlos. Os filmes eram presos com tachinhas em duas rodas de madeira enrrolados e mergulhados nos “banhos´´ através de movimentos giratórios manual dessas rodas cilindricas. A lavagem era feita posteriormente no quintal onde outra banheira fora construída.

O começo das filmagens causou grande repercurssão na cidade e era o comentário de todas as palestras. Elas duravam o dia inteiro, com intervalo para as refeições. No domingo havia descanço. Depois de ensaiada, a cena era rodada quase sempre de umaa só vez e rapidamente. Apenas as mais difíceis eram demoradas.

O papel mais importante interpretado por pessoas da cidade foi o do médico, por Fernando Latorre, alfaiate. O capataz do vilão por vivido por um senhor da família Caravieri, também de Guaranéisa. Vários rapazes que constituiam a elite local participaram de uma cena de cabaré, o que despertou ciúmes em suas namoradas.

Durante as filmagens, os atores paulistas e Kerrigam permaneceram hospedados no Hotel Central. Eram simpáticos e de vez em quando almoçavam na casa de Carlos. O que chocava um pouco os habitantes da cidade era o fato de atriz Lilian de Loty ir para o stúdio trajando calças compridas e botas, assemelhando-se a um traje de montaria, com culote justo nas pernas.

Américo e Carlos trabalhavam em granbde harmonia e eram ambos exímios fotógrafos. Américo ficou encarregado das filmagens (e também da parte elétrica) porque Carlos ocupava de outras tarefas como maquilagem dos atorres, iluminação etc. – oque não impediu de aparecer numa ponta, por falta de outro figurante.

Assim, os últimos trechos foram filmados, revelados e providenciada sua projeção no Theatro Rio Branco (que também era cinema), da Empresa Bartolomeu Lauria, em Guaranésia. Como tudo estava bem, os atores paulistas foram liberados e viajaram. Kerrigam permaneceu em Guaranésia, acompanhando a montagem de “Corações em Suplício´´, feita pelos irmãos Masotti.

Exibição e Distribuição

Não houve preparação especial para a estréia de “Corações em Suplício´´ no Theatro Rio Branco, apenas cartazes de propaganda espalhados pela cidade. No dia 7 de janeiro de 1926, quinta feira, às 19:30 hs, o cinema estava lotado e a sessão ocorreu sem nehum incidente ou parada durante a projeção. A reação do público foi muito boa e Kerrigam e os Masotti foram bastante felicitados.

Depois, Carlos e Kerrigam seguiram com o filme para o Rio de Janeiro, onde ficou em cartaz por uma semana no Cine Rialto.

No seu regresso a Belo Horizonte, Carlos conheceu José Silva e foi desta forma que se conseguiu a cópia de “Corações em Suplício´´ para com ela percorrer o interior de Minas. O filme estreiou em Belo Horizonte em maio de 1926, nos cinemas da Empresa Gomes Nogueira: Odeón, Pathé, Avenida, América e Floresta.

Carlos Masotti, pessoa muito saudável, sem nunca ter adoecido; apanhou um resfriado no dia 5 de dezembro de 1927, que se agravou, passando a pneumunia e por fim meningite – o que ocasionou a sua morte no dia 10 de dezembro. Isto determinou o fim das atividades da “Masotti Film´´. Nessa ocasião, sé restava a câmera que filmou “Corações em Suplício´´ (aliás a mesma que tinha um defeito na objetiva), tendo Américo alevado consigo e posteriormente vendido.

33 comentários

  1. Cresci ouvindo Armida Mazotti Boroni, (Filha de Carlos Mazotti) falando do seu pai. Foi ele que trouxe para o Brasil o primeiro cinema. Era um homem elegante, dizia. Ela me mostrava o Jornal em seu quarto relatando a história. Fiquei muito feliz, em saber que existe um documentário sobre a história.

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  2. O Cine São José era muito bom com arquitetura moderna. As duas laterais da fachada, esquerda e direita eram alugadas uma delas com a escola de dactilografia do Regis (antes da churrascaria!). Os filmes eram atuais. O problema era a constante queda de energia (com as luzes de emergencia funcionando); e os filmes, bons, mas com cópias ruins, sempre tinha a projeção interrompida. As cadeiras de madeira não incomodavam ninguém. No calor eram abertas as portas laterais para ventilação natural!!! Quanto aos trens, em Guaranésia circularam o expresso PP1 e PP2, o noturno NP1 e NP2, e as litorinas, que só iam até Guaxupé (LG-1 e LG-2). Nos fins de semana eram exibidos os seriados. A programação de domingo, era “um filme de ação e seriado”!!

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  3. Que saudades de Guaranesia! Meu filho André ficou surpreso quando pesquizando sobre o meu nome na internet, desconriu que eu havia falecido em 1938….rs…rs… Olhei a foto do enterro de meus irmãos, cujo nome do menino é o mesmo meu – Jorge Stracieri e fiquei imaginando na tristeza de meus pais em perder dois filhos ao mesmo tempo. Nasci bem mais tarde em 1940 e minha mãe me batizou com o mesmo nome do meu irmão. Hoje moro em Campinas e minha irmã Maria Barbara em Sumaré. Ficamos emocionados ao ver a foto da época. Belo trabalho. Gostariamos de receber mais informações sobre aquela época,
    Jorge Stracieri

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  4. Fico feliz pelas memórias de nossa terra serem preservadas pelos guaranesianos de hoje e de outrora.
    Lembro de frequentar o cinema de Guaranésia na década de 80 quando ainda era criança, na época sob direção do senhor Fernando.

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  5. Olá Elaci, O documentário está a venda em dvd.
    Você pode comprar pelo correio fazendo o depósito e recebendo na sua residência ou retirando pessoalmente em Pinheiros em São Paulo.
    Agradecemos a sua participação no Guaranésia Memória e informamos que se desejar abrir uma página sobre a sua família podemos fazer. É só nos enviar texto historico e fotos.
    Att
    Ivan

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  6. Estou pesquisando a vida de meu avô, Fernando Máximo. Meu pai guardava uma Revista Selecta e achei referencia ao Filme” Corações em Suplico”. Agora achei na internet que foi feito um documentário sobre o filme. Ele está avenda? Como faço par comprar?
    Elaci

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  7. Olá novamente, o email não chegou a mim.. acho de grande interesse a vocês o email de minha tia heloisa filha de miris masotti onde poderá contar toda a história a vocês! aqui vai o email dela: hhunold@hotmail.com por favor expliquem tudo a ela e agradeço desdee então..bjs

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  8. Caro Ivan!

    Gostaria de algumas informações sobre o Centro Cultural que seria aberto no local aonde funcionava o Cine São José, segundo informações postadas pelo Sr. no Videolog, vi que no local haviam dois projetores a carvão de marca Triunfo! O que foram feito com eles? Embora o video era de 1988, eles ainda estão lá ou foram vendidos?
    Aguardo resposta.

    Um abraço.

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  9. Olaa estava fazendo uma pesquisa com minha avó que é da familia masotti e descubri esse site. o senhor carlos masotti é irmao do meu biso. e tenho muita curiosidade sobre esta familia pois minha avó tem muita história pra contar..entre em contato obrigada neta de miris masotti.

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  10. Como é bom saber as origens das coisasde nossa vida, parabens a todos que ajudaram na construção destes sites.
    Como vcs podem ver sou Zaneli que na realidade pura tinha que ser
    ZANELLA com dois ” L ” e a no final,porem meu avó foi naturalizado com o nome totalmente errado.
    Não tenho o nome de minha avó completo, quê sei que meus tios a chamavam de Masotti. Vou verificar profundamente sobre isso.

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  11. minha cidade santo antonio de posse-SP
    rua:francisco maldonado lopes n-730 CHACARAS ANDREAS
    preciso saber o valor da postagem e como faço para depositar o dinheiro
    obrigadoo!

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  12. Olá Adriano,
    O dvd “O Cinema dos Masotti” está sendo lançado em dvd.
    Ainda não temos previsão para uma exibição pública em Guaranésia.
    O custo é de trinta reais + despesas de correio.
    Agradecemos o interesse e aguardamos endereço.
    Grande abraço e obrigado por prestigiar o nosso trabalho.
    Prof. Ivan David

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  13. Lembro muito vagamente da inauguração do cinema onde é hoje o centro cultural, se não estou enganado, na praça da matriz.
    Nas matines aos Domingos, levava sempre gibis para serem trocados, era costume da criançada da época.
    Depois da matine ia correndo para casa sintonizar a Nacional do Rio para ouvir o jogo do meu Flamengo, era Mengo doente.
    Vida simples, sonhos, fantasias, tempos queridos que não voltam mais, bem que dizem que a felicidade esta nas coisas simples da vida.
    Quando a gente senti tanta saudade de uma época é porque foi muito feliz ou é um saudosista nato, acredito mais na primeira.
    Ah, quando da inauguração do cinema ( o Sr. VICENTE era o gerente ) a entrada foi gratuita, como bom mineiro fui o primeiro a entrar.
    Um abraço a todos.

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  14. Muitassssss Saudadesssssss
    Das noites em que minhas queridas primas me levavam ao cinema e depois para passear no jardim.
    Das matinês, onde se ia para pegar na mão da namoradinha, que enchia de vida a vida de infância e adolescência.
    Onde a simplicidade dos tempos ingênuos e alegres marcaram não só o coração como também a alma.
    Guaranésia dos ótimos tempos passados, daqueles tão queridos que já se foram e daqueles que ainda se encontram por lá.
    Tempos memoráveis

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  15. oi,
    sou da família Caravieri e estou muito curiosa pra assistir esse filme porque sei que 2 pessoas da minha família trabalharam nele…
    como posso fazer pra assistir? tem em algum site da internet?
    obrigada
    melissa caravieri

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  16. …Saudades do cinema de Guaranésia,eu Edson morava na estação e os filmes vinham com os trens,eram embalados em latas grandes e redondas de alumínio,o gerente do cinema era o Sr. Vicente,todos os domingos a tarde havia matinê passava aqueles filmes de faroeste,eu não perdia uma sessão aos domingos,saudades daqueles anos 70 ( 1972 a 1976 em que morei na estação de Guaranésia ).

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