Fazenda Catitó


Estação Mogyana na Fazenda Catitó

Nem sempre as transações envolvendo a Fazenda Catitó foram registradas ou, talvez, os registros se perdessem pela criação das novas comarcas. É preciso, pois, além de pesquisar em Monte Santo, Guaranésia e Jacui – comarca única dois séculos atrás – aceitar a tradição oral da família dentro da qual a fazenda se manteve desde a abertura das terras no século XIX .

Em mil oitocentos e cinqüenta e quatro, Geraldo Ribeiro do Valle recebendo herança do pai – Vicente Ribeiro do Valle – teria comprado terras e aberto as fazendas que denominou Ipiranga, Itororó e Humaitá, em homenagem à Independência e às batalhas da Guerra do Paraguai que o Brasil acabara de vencer. Só a primeira teria mantido o nome, as outras mudaram para Catitó e Onça. Em vigas do porão da sede da última, encontrou-se gravada a data de mil oitocentos e sessenta e três, ano provável de construção das três, uma vez que a arquitetura inicial é basicamente a mesma, podendo-se concluir que têm cerca de cento e quarenta anos de existência.

O quadro panorâmico exposto na sala de estar da sede, pintado em mil novecentos e vinte e quatro por A. Guntert – teria sido um padre viajante – mostra que o Catitó pouco mudou nesse longo tempo.

Basicamente desapareceram as olarias que forneceram material para as construções e algumas casas das colônias do Sapo e do Boi Bravo. Depois de mil novecentos e setenta e nove foram anexadas a Fazenda Boi Bravo e parte das São Francisco e São Geraldo.

FamÃlia Capobianco
Família Capobianco

30 comentários

  1. No início dos anos 80 meus tios Vivaldo e Valdomiro trabalharam na Fazenda Catitó.
    Vivaldo ou Vardin, como é conhecido, foi tratorista e Valdomiro foi administrador.
    Valdomiro e família ficaram lá vários anos.
    Minha mãe, irmã dos tios citados, meu pai, eu e minha irmã Graziela íamos visitar os tios.
    O Catitó era muito organizado, boas estradas, casas da sede e dos colonos muito conservadas e limpas.
    Dona Lúcia quando ia de SP para a fazenda gostava de visitar as casas e de ver tudo brilhando de limpo.
    Nesta época meus pais tinham um restaurante itinerante prestando serviços em diversas festas e exposições agropecuárias do Sul de Minas e interior paulista, também atuavamos com serviço de alimentação para festas e confraternização.
    Uma das confraternizações que atuavamos todos os anos era na Fazenda Catitó.
    Festa onde todos funcionários das fazendas do grupo Catitó eram servidos com grande fartura.
    A presença de Dona Lúcia, marido e filhos era certa.
    Outro momento onde prestavamos serviços para o Catitó eram nas exposições agropecuárias, onde o Catitó participava com cavalos Margalarga de raça e serviamos os funcionários e pessoas da Fazenda que ficavam nos recintos agropecuários durante as exposições.
    Mesmo depois que meus tios saíram da Fazenda, nós continuamos a servir a Catitó por vários anos.
    Boas lembranças de muitos momentos de lazer e de trabalho, em minha adolescência no Catitó.

    Curtido por 1 pessoa

  2. Pessoal, bom dia!
    Estamos finalizando nossas buscas de informações para o livro sobre o Catitó… quem tiver passado por aqui em algum momento de suas vidas, tiver histórias para contar, fotos, documentos, objetos…. por favor, peço encarecidamente que entrem em contato comigo até meados de novembro!
    Meu nome é Hellen Marra Capobianco:
    hellen.marra@gmail.com
    Muito obrigada!

    Curtir

  3. Procuro registro dos meus avós e do meus tios que conheceu favor me de notícias eles chegaram em Guaranésia por volta de 1908 meu avô se chamava Pedro melendre Galvão minha avó chamava Elvira Afonso Fernandes morreu por volta de 1923 meu avô Pedro melendre Galvão morreu 1953 são Paulo santos André .eu preciso do atestado de óbito da minha vó Elvira Afonso Fernandes eles tinham quadro filho Augustina. Eugênio José e Antônio neus tios e meu pai são todos nascido em Guaranésia minas gerais

    Curtir

  4. Procuro registro dos meus avós e do meus tios que conheceu favor me de notícias eles chegaram em Guaranésia por volta de 1908 meu avô se chamava Pedro melendre Galvão minha avó chamava Elvira Afonso Fernandes morreu por volta de 1923 meu avô Pedro melendre Galvão morreu 1953 são Paulo santos André .eu preciso do atestado de óbito da minha vó Elvira Afonso Fernandes eles tinham quadro filho Augustina. Eugênio José e Antônio neus tios e meu pai são todos nascido em Guaranésia minas gerais

    Curtir

  5. CAra Ana Lia, iniciei a pesquisa pelos meus avos os Portos e os Teixeira de Vasconcellos, a partir de então comecei a registrar os colaterais e ai percebi um enorme entroncamento entre as famílias, e agora tento relacionar as primeiras famílias de Guaranésia, com a sua informação mais o que eu tinha no meu banco de dados cheguei a conclusão abaixo, se estiver correto poderia ajudar a completar , como por exemploquem foi a esposa do Dr João Bento que foi medico de minha mãe e colega de faculdade do meu Tio Humberto Porto que com a falecimento do meu Bisavô não se formou, pelo menos esta é a historia oral,

    at

    William Horst Richter

    1a Geração

    1. Ana Cesarina Ribeiro1 (Geraldo7, Vicente6, Joaquim José5, Antonio4, Andre do3, Domingos Francisco2, Manoel Francisco1) nasceu em Ago. 16, 1863 em Guaranésia, MG, Brasil e morreu em Ago. 11, 1885. Ela casou com Antônio Norberto Ribeiro do Valle.

    Filho de Ana Cesarina Ribeiro e Antônio Norberto Ribeiro do Valle
    i. 2. Vital Ribeiro do Valle morreu em data desconhecida.

    2a Geração (Filhos)

    2. Vital Ribeiro do Valle (Antônio Norberto1) morreu em data desconhecida.

    Filho de Vital Ribeiro do Valle
    i. 3. João Bento Ribeiro do Valle morreu em data desconhecida.

    3a Geração (Netos)

    3. João Bento Ribeiro do Valle (Vital2, Antônio Norberto1) morreu em data desconhecida.

    Filho de João Bento Ribeiro do Valle
    i. 4. Lia Ribeiro do Valle.

    4a Geração (Bisnetos)

    4. Lia Ribeiro do Valle (João Bento3, Vital2, Antônio Norberto1). Ela casou com Perocco.

    Filho de Lia Ribeiro do Valle e Perocco
    i. 5. Ana Lia Ribeiro do Valle Perocco.

    5a Geração (Tataranetos)

    5. Ana Lia Ribeiro do Valle Perocco ((Desconhecido)1).

    Curtir

  6. ola meu nome é dalva tenho 58 anos sou neta do sr Jose Pedro Abanez o ZÈ BANEZ como era conhecido, pai da tunica do zezinho e da ana banez meu avo cantava nas folias de reis ai na onça e região minhas tia irmãs da minha avó dermira chamavam-se onofra(bembem) a DIONISIA, MARIA, minha bisa trabalhou com a dona cotinha, podem me informar se o dito machada ainda mora por ai, minha tia ana e a yia nisa estiveram ai a alguns ano atras, a tia ana perdeu a visão e a tia nisa foi para ver se reconhecia alguem da , só me lembro de terem comentado do sr dito machado, me respondam se possivel,ah, minha mãe me contava da escola e até cantava o hino da escola que guardei na memoria até hoje.

    Curtir

  7. OIA QUANDO NOIS IAMOS PRA FAZENDA DA ONÇA , IAMOS DE NASSER ATÉ GUAXUPÉ E DEPOIS DE TREM ATÉ CATITÓ. ETA VIAGEM BOA DIMAIS DA CONTA , EU FIZ ESTA VIAGEM DOS 5 ATE OS 13 ANOS EU ACHO TODAS AS FERIAS ESCOLARES EU IA VER MINH AVÓ COM MINHA MÃE, QUE SAUDADE BOA DAQUELE TEMPO

    Curtir

  8. Meu nome é Maria Guerini Vallero.
    Estou a procura da familia de meu pai ..
    Não encontro a certidão de nascimento de meu pai
    Ele faleceu eu tinha 8 meses .. E a familia de minha mãe dizem que não conhecerão de meu pai…
    Ele foi batizado em Guaraséa .
    Dia 12/9/1918 filho de José Guerini e Florência Marangone..
    Nascido . Segundo a certidão de casamento. 01/08/1918
    Encotrei a certidão de casamento de uma irmã . Guerina Guerini . Nascida em Monte Santo . Casada com Mario Paulino de Souza..
    Ela nascida .26/07/1922 filha de José Guerini e Florência Marangone
    Guerina Guerini . Faleceu 22/5/2005. Em Santo Andre.e seu marido Mario Paulino de Souza faleceu em 03/06/2009 em Santo Andre..
    Outra irmã nascida na Italia Marina Guerini filha de José Guerini e Florência Marangone naturais da Italia.
    Falecida com 49 anos ..07/03/1958 em Guaranésia..
    Foi casada com .Emilio Mazetti em Mote Santo
    E deixou 9 filhos..
    O nome do medico que atestou o óbto.
    João Ribeiro do Valle
    Meu pai casou com Maria Santigo. 21/08/1944
    Cidade Nipoã Estado São Paulo
    Ele faleceu .. 21/do corrente em Neves Paulista..
    Escrevi como esta na certidão de casamento..
    Agradeço se alquem poder me ajudar . É muito importante para mim . Saber que tenho algum parente do lado de meu pai ..

    Curtir

  9. Alexandre , meu nome é Maria Guerini Vallero..
    A muitos anos procuro a familia de meu pai.
    O nome dele. Octaviano Guerini
    Nome do pai dele. Jose Guerini
    : : : : mãe Florência Marangoni
    Ele tinha uma irmã com o nome Querina Querini .
    Casada com . Mario Paulino de Souza.
    Nascido em Monte Santo .MG em 11/8/1920 filho José Palino de Souza e Luiza Camila de Moraes ..
    A irmã de meu pai , Guerina Guerini tb nasceu em Monte Santo..
    Agradeço imenssamente . Se me responder .

    Curtir

  10. meu avô Otavio Rodrigues da Silva foi chefe de estação de Catitó até 1951, na epoca meu pai com 11 anos vinham p/ Mococa.Ele, mesmo menino e agora com 76 anos ainda se lembra de alguns nomes , como Sr. Abraão da venda , sr João Flor, sr Elias irmão de Abraão, o telegrafista Jose Alfredo de Padua Barros….etc.Vamos voltar lá ainda este ano, p/ matar a saudade .

    Curtir

  11. Minha mãe, Lia Ribeiro do Valle Perocco, é neta de Vital, filho de Ana Cesarina e Norberto Ribeiro doValle. Após a morte de sua mãe, Vital, ainda menino, foi criado pelos tios Sinhá (da Praça dona Sinhá de Guaranésia) e Francisco de Paula Ribeiro ( Tb da Praça), dono do Catitó. Quando meu bisavô Vital se casou, ganhou de presente o Catitó entre outras fazendas. Mais tarde vendeu o Catitó para uma família de Guaxupé, cujo filho foi namorado da minha irmã. Eta mundo pequeno..Minha mãe ia passear às vezes no Catitó com seu pai, meu avô, João Bento Ribeiro do Valle…ainda vou lá…

    Curtir

  12. Quantos comentários interessantes. Meu avó teve a venda no Catitó e minha mãe, tia e avós moraram por lá muito tempo. Minha mãe Regina Mariana Farah Ferreira foi professora lá. Meus avós Mirthes e Abrahão. Também me lembro muito dos passeios em Catitó e na estação de trem… Tenho vontade de visitar para lembrar destes tempos. Julio Capobianco, tenho interesse em conhecer seu projeto histórico sobre a região. Abs, Viviane (viviane.nehemy@gmail.com)

    Curtir

  13. Não imaginava tantas conexões referentes ao Catitó… Estamos desenvolvendo projetos históricos e culturais aqui na fazenda e temos o intuito de envolver a região. Gostaria muito de entrar em contato com o mantenedor deste blog e com as pessoas que aqui comentaram.
    Julio

    Curtir

  14. Gostaria de saber onda posso encontrar no mercado o café produzido na fazenda carito, pois recentemente fomos presenteados com um kit do café e gostei muito.aguardo contato

    Curtir

  15. Meus avós chegaram da Espanha em 1012 e em maio de 1913 se casaram em Guaxupé (só encontrei a Certidão de Casamento civil, a da religioso não encontrei). Meu avô trabalhava na Fazenda Catitó. Gostaria de saber se ainda há registro dos empregados dessa fazenda no período de 1912 a 1914. Agradeceria se alguém me desse algumas informações. Lélia García (lelia.oliva@yahoo.com.br)

    Curtir

  16. Dna. Maria, boa tarde.
    Meu nome é Alexandre e meu Avô morou nesta fazenda, não lembro se trabalhou lá também.
    O Nome dele era Mario Paulino de Souza, ele era casado com Dna. Guerina Guerini.
    A Sra. conheceu algum deles?

    Curtir

  17. Meu Pai trabalhava como colono na Fazenda Catitó por volta de 1920, seu nome era João Pires, casado com Benedita Teixeira Pires, nasci nesta fazenda em 1923 por isso tenho em minha memória muitas recordações.
    Me lembro muito da casa grande que na epoca minha mãe trabalhava para a família Ribeiro do Vale (D.Cotinha).
    Dos passeios que eu fazia pela fazenda, adorava os pé de jabuticaba e laranja.
    Maria Pires, estou com 88 anos.

    Curtir

  18. Meu pai era chefe da estação ferroviária da fazenda Catitó na decada de 60 quando esta ferrovia pertencia a Cia.Mogiana de Estradas de Férro! Passei minha adorada e inesquecível infância nesta estação de trem e tambem na fazenda Catitó ! Conhecí a venda do senhor Abrão Farah e inumeros moradores da fazenda! Fui depois de casado muitas vezes visitar esta fazenda que faz parte de minha vida e minha emoção foi indescritível! Ao rever a estação de trem, por sinal muito bem cuidada e conservada, veio em minha lembranças momentos inesquecíveis como se em minha memória passasse um lindo filme! Quantas emoções vividas!

    Curtir

  19. Tenho em minha residência um quadro em seu estado original pintado por A. Guntert. gostaria de obter mais informações.Gostaria de saber se não há registros (fotos) mais detalhadas da fazenda Catitó ? Desde já obrigada.

    Curtir

Deixe um comentário. Sua opinião é muito importante!